PRESS CREW: INDEX ASSESSORIA

À frente de uma das maiores agências de assessoria de comunicação do país, Silvia Vidigal, Taciana Veloso, Letícia Veloso são cases de sucesso não só no concorridíssimo mercado nacional como no quesito network. Entre uma brechinha e oura da agenda abarrotada de compromissos dessa tropa, a inVoga se infiltrou e foi descobrir, na fonte, o segredo de sucesso de quem trabalha pelo sucesso dos clientes. Confira!

A Index é, sem dúvidas, uma das maiores agências de assessoria do Brasil. Quando vocês perceberam que estavam ficando grandes? Houve esse momento?

Foi tão orgânico, que não teve esse momento. Nós sempre nos preocupamos em fazer um trabalho exclusivo, personalizado, pensado na necessidade do cliente e executado para surpreender. Começamos menores, fomos caminhando, com o tempo passamos para um escritório em uma vila, depois para um prédio e, hoje, temos 130 funcionários, aproximadamente. Foi uma crescente, mas acredito que, de uns sete anos para cá, algumas coisas aumentaram de volume, principalmente no que diz respeito à moda. A chegada de muitas marcas internacionais se tornou um grande momento para a Index e, quando viemos para um escritório maior, tivemos o cuidado de construir um acervo bem pensado, então acho que estávamos estruturados quando as oportunidades chegaram, com uma equipe muito coerente, e isso ajudou muito.

Nesses 21 anos, muita coisa deve ter acontecido. Mas de uns 5 anos para cá, com o smartphone e toda essa revolução tecnológica, o mundo parece que ficou muito mais rápido. Para vocês, quais foram as principais mudanças na relação com o cliente?

Acho que até nós mudamos! O modo de consumir das pessoas mudou porque a internet facilita o acesso às marcas e, com isso, o cliente passou a querer um trabalho mais estratégico. Há 20 anos nós éramos apenas uma ponte entre as marcas e os veículos. Agora não. Um planejamento feito por uma agência de assessoria tem que pensar no projeto como um todo, e nós passamos a fazer parte da estratégia desde o começo. O resultado que reverbera na imprensa depende de todo esse pensamento que criamos junto à marca: como vamos fazer o lançamento, quem será convidado, para quais veículos vamos comunicar. O conteúdo do evento é muito importante, porque as pessoas não querem mais ir por ir, elas querem uma experiência, querem sair de um evento com a sensação de que viveram algo novo. E tudo isso tem que ser verdadeiro, precisa ter coerência com o DNA e o target da marca – e esse também é nosso papel. Nosso desafio é ser criativo, buscar referências, trazer ideias e colocá-las em prática. Às vezes, ter uma ideia é muito bonito, mas se aquilo realmente não vinga, não adianta.

“NÓS SEMPRE NOS PREOCUPAMOS EM FAZER UM TRABALHO EXCLUSIVO(…)”

Qual é o erro mais frequente que os clientes costumam cometer?

Não se conhecer bem. Acho que o maior erro começa aí. E, neste caso, nosso maior desafio é apresentar ao cliente a realidade dele que, muitas vezes, o próprio não enxerga. Nós nos colocamos como um parceiro do cliente, e é importante que ele entenda isso para que não considere nossas colocações como um julgamento, mas, sim, que se tratam de uma avaliação feita por profissionais que conhecem o mercado e estão buscando uma solução para as questões trazidas pela marca dele. Então, se ele não se conhece, não sabe para que público está falando ou, de repente, quer um outro posicionamento, é o nosso trabalho mostrar, com muito tato, os caminhos possíveis. É preciso ter essa relação de total transparência e confiança para dar certo, porque, se o próprio cliente não acreditar, o projeto já nasce fadado a dar errado.

No manifesto da Index vocês falam que têm paixão em fazer acontecer. O que é fazer acontecer?

É tudo que converge para que a estratégia seja um sucesso. É conectar as pessoas, os objetivos, fazendo com que aquela marca ou profissional consiga chegar aonde espera, e, às vezes, ir até além. Quando você percebe que a ideias foram pensadas, que conseguimos ousar, sair da caixa, propor algo novo, o cliente comprou aquela ideia, assimilou aquilo e que, principalmente, as vendas tão bombando. A gente ama o que a gente faz e acredita que os clientes que estão com a gente também querem fazer acontecer! Não existe uma receita pronta, mas esse é o melhor caminho.

Hoje, além dos veículos impressos tradicionais, o mercado dispõe de muitas outras opções. Todo esse leque facilitou o trabalho de vocês ou, ao contrário, ficou mais difícil?

Depende. Hoje, tem cliente que, dependendo da área, quer sair muito mais em veículos digitais do que em impresso, e vice-versa. Vai de acordo com o perfil do cliente e com a estratégia que traçamos. A internet é super forte, vende bem, mais rápida, mas uma matéria de peso no impresso tem credibilidade, e ela fica ali, eternizada no papel, enquanto na internet tudo vira notícia. Mas, o que percebemos é que, ao invés de minar o impresso, esse novo cenário acabou valorizando ainda mais essa mídia, que ficou menor, mais exclusiva e mais desafiadora para a gente. Faz parte da nossa estratégia orientar a marca, o cliente, a pessoa a contar histórias interessantes para que ele seja desejado pelos veículos

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