Desde que resolvi atuar também na Harmonização facial, visto a crescente busca dos meus pacientes pela estética facial, procurei fazer cursos não apenas que me habilitassem, mas que me dessem segurança sobre aquilo que estava aprendendo e executando na área.

Comecei em 2017 no curso com o Professor Dr. Paulo Caria, mestre e doutor pela Unicamp e Pós doutor pela University of Washington. Com ele tive o primeiro curso básico em Harmonização facial, com toxina botulínica e preenchedores. Foi o que precisava para começar a me apaixonar por esta trajetória.

Ao longo do tempo fui tendo mais contato com o universo da Harmonização facial, em congressos e cursos de imersão, em Fortaleza, São Paulo, e acesso ao que fora do Brasil estaria acontecendo de mais atual.

Senti uma grande vontade de aprofundar-m na área, então decidi fazer uma pós pela Faculdade Paulo Picanço.

Avançar o conhecimento na prática é importante, mas associar ela ao conhecimento anatômico voltado à área de atuação era algo que eu sonhava. Fui então para Goiás, pelo Instituto de ensino e Pesquisa de Goiás participar de um curso sobre anatomia topógrafica da face aplicada à dor e harmonização faciais, com dissecação. Tive o prazer de estar com três anatomistas incríveis: Dr. Luís Ronaldo Picosse, doutor pela USP em Ciências Morfofuncionais, Dr. Waltercides Silva Junior, também doutor pela USP na área de Ciências Morfofuncionais de Anatomia Humana e Dr. Claudio Teixeira, diretor do Instituto. Este ano, infelizmente, perdemos Dr. Waltercides, mas sua trajetória nos deixa imenso sentimento de Gratidão.

Com esta busca pelo aprimoramento contínuo, busquei investir ainda mais no estudo de anatomia da face, e através do American Anatomy Institute, irei fazer em Outubro deste ano, minha primeira imersão internacional em anatomia voltada à harmonização facial. Diferente do Brasil, nos Estados Unidos a legislação permite que estudantes tenham acesso ao estudo anatômico em dissecação de cadáveres frescos, o que permite mais integridade das regiões estudadas e mais possibilidades para reconhecermos regiões anatômicas mais arriscadas. Levando para nossos atendimentos mais segurança.

Na prática odontológica, o conhecimento anatômico da face é imprescindível, em todas as especialidades. Atualização e aprimoramento contínuos são caminhos que todos os bons profissionais escolhem.
Foi assim que aprendi com meus pais, colegas também de profissão, e assim que eu e minha irmã, atuamos como dentistas .