PRESS CREW: SUPORTE COMUNICA

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À frente de uma das maiores agências de assessoria de comunicação do país, Renata Grabert e Katia Blasques são cases de sucesso não só no concorridíssimo mercado nacional como no quesito network. Entre uma brechinha e oura da agenda abarrotada de compromissos dessa tropa, a inVoga se infiltrou e foi descobrir, na fonte, o segredo de sucesso de quem trabalha pelo sucesso dos clientes. Confira!

Acompanhamos e admiramos o trabalho da Suporte, mas, primeiramente, gostaríamos que vocês contassem para os nossos leitores como tudo começou!

A Suporte tem mais de 26 anos, então, provavelmente, fomos uma das pioneiras nesse formato de agência-boutique. Começamos querendo atender a clientes que se importavam com técnica e com os protocolos mais acadêmicos, mas que precisavam de uma assessoria que tivesse o que a gente chama de bossa. Um empresa que soubesse tramitar no meio da moda, da gastronomia e do entretenimento de um jeito fácil, mas sem perder o critério acadêmico e o planejamento. Em 1991 não existia isso, e nós trouxemos esse formato. Muitas marcas internacionais se referenciavam pela nossa agência quando vinham ao Brasil e algumas delas passaram pela Suporte para entender como o mercado funcionava e, assim, optar se iam entrar no mercado brasileiro ou não.

Atualmente percebemos que existe essa tendência de as assessorias serem menores, mas por que vocês, há 26 anos, escolheram ser agência boutique?

Escolhemos ser agência boutique por conta da forma com que gostaríamos de atender o nosso cliente: privilegiando sempre a construção da história de cada empresa. Tomamos muito cuidado para que essa construção faça com que a marca seja importante e relevante, independentemente da agência que ela escolher. Participamos do desenvolvimento de muitos clientes por muitos anos na Suporte e, hoje, temos a certeza de que as marcas que trabalhamos se posicionam bem no mercado por conta dessa construção, independente de quem vai gerenciá-la.

Vocês têm todo esse tempo de mercado e já passaram por muita coisa, mas de uns tempos pra cá tudo mudou muito e de uma forma muito rápida. Vocês sentiram essa mudança de uma forma muito forte?

Hoje, as assessorias estão muito mais coladas ao departamento de marketing das empresas e, daí, surgiu a questão da consultoria. Na década de 90 e 2000, elas entravam em ação quando a estratégia já estava pronta e só implementavam a divulgação focada na mídia tradicional. Hoje, as agências de RP são ativadas, desenvolvem um planejamento junto ao marketing e permeiam todas as áreas: eventos out, eventos em loja, liquidação, promoção em ponto de venda, assessoria de imprensa tradicional, veículos, influenciadores.

E isso gera muito mais trabalho também, né? Quais foram as mudanças internas para acompanhar esse processo?

Houve muitas transformações, mas, da mesma forma que o mercado mudou, a gente também mudou. Lá atrás, quando fazer evento alinhado a uma estratégia de comunicação não era algo tão óbvio para as marcas, a gente fez um departamento de eventos, e assim por diante. Fomos nos adaptando, e acho que tem uma questão importante sobre o timing entre o que você comunica e o que vinga. O maior desafio é que, hoje, com as redes sociais, todo mundo tem voz, e as marcas precisam tomar cuidado para identificar qual é a dela e se manter fiel a essa voz. Ela não precisa comunicar para todo mundo, mas ela tem que saber o que ela é, como se posicionar e como se perpetuar. Eu tenho uma equipe que consegue fazer isso muito bem, ter esse 360° e orientar os clientes sobre qual a melhor estratégia de comunicação para adotar agora para impactar positivamente o seu resultado de negócio no futuro.

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