Seguindo os passos de doramas de sucesso, Round 6, a nova série da Netflix, virou febre em todo o mundo. Com um enredo que lembra produções como Jogos Vorazes, 3% e Jogos Mortais, a série sul-coreana está a caminho de se transformar em um marco para a gigante do streaming, quebrando recordes por onde passa.
De acordo com a plataforma de streaming, atualmente, Round 6 é a produção mais assistida em cerca de 80 países, tornando-se o primeiro show sul-coreano da Netflix a alcançar tal sucesso. Para se ter ideia, os números são tão expressivos que, continuando nesse ritmo, pode se tornar a série de língua não-inglesa mais popular do streaming — superando a aclamada La Casa de Papel, detentora do título.
Entretanto, nem sempre as coisas foram assim. Isso porque em entrevista para o portal Koreaboo, o criador da série, Hwang Dong Hyuk, contou que, por conta de uma sucessão de recusas, a produção quase não viu a luz do dia. “Nós ouvimos que a série era muito estranha e irrealista. Nós fomos rejeitados por todos os potenciais investidores e atores” — disse o sul-coreano. Ele ainda completa:
“O roteiro da série foi concluído em 2009, mas nessa época havia muito desconhecimento social e cultural com esse tipo de produção. Por causa disso, ouvimos que o roteiro era irrealista, muitas vezes.”
Hwang Dong Hyuk também revelou que, apesar de todas as dúvidas e rejeições recebidas, ele nunca pensou em desistir. Após a criação do show, plataformas de streaming como a Netflix começaram a ganhar força, alimentando o sonho do diretor:
“Achei que o momento era prematuro depois de ser rejeitado por todos os investidores. 10 anos depois, entretanto, as plataformas de streaming apareceram e a lacuna entre ricos e pobres começou a se tornar ainda maior. A ideia de ter sucesso ganhando dinheiro rápido também se tornou mais idealizada. A combinação de ambos e a sinergia que foi criada entre os dois é que deu vida a esta produção.”