No Dia da Tequila, desvendamos os maiores mitos sobre a bebida 

Do teor alcoólico à forma correta de servir, entenda o que é lenda e o que é tradição no universo do destilado mexicano 

 Celebrado em 24 de julho, o Dia Mundial da Tequila é um convite para redescobri o destilado que melhor representa a cultura mexicana. Cada vez mais valorizada por bartenders e apreciadores, a tequila ultrapassa o clichê do shot com sal e limão e ganha espaço em degustações, coquetéis autorais e harmonizações sofisticadas. Para marcar a data, Michel Felício, embaixador da Casa Cuervo no Brasil, comenta os principais mitos e verdades sobre a bebida, e mostra por que ela está mais atual do que nunca. 

“Tequila tem teor alcoólico maior do que outros destilados” 

MITO: “É comum ouvirmos que tequila é “forte demais”, mas isso é mais uma percepção do que realidade”, diz o especialista. “A maior parte das tequilas tem 40% de teor alcoólico, o mesmo que vodca, uísque ou rum. A diferença é que muita gente consome tequila em shots, o que intensifica a sensação de impacto”. Rótulos como Jose Cuervo Tradicional ou 1800 Reposado oferecem equilíbrio e complexidade, com o mesmo teor de outras bebidas destiladas. 

“Tequila só pode ser produzida no México” 

VERDADEIRO: “Assim como o champagne só pode ser produzido na região de Champagne, na França, a tequila só pode ser feita no México. Esse controle de origem é o que garante a autenticidade da bebida e protege toda uma herança cultural”, pontua Michel. Segundo a legislação mexicana, apenas as bebidas produzidas em uma das cinco regiões autorizadas — Jalisco, Nayarit, Guanajuato, Michoacán e Tamaulipas — e que contenham no mínimo 51% de agave-azul podem ser oficialmente classificadas como tequila. O próprio nome da bebida homenageia o povoado de Tequila, localizado nos arredores de Guadalajara. É ali que está a histórica Destilaria La Rojeña, da Jose Cuervo, considerada a mais antiga da América Latina ainda em operação. 

“Tequila boa é a mais envelhecida” 

MITO: O envelhecimento interfere na cor, no aroma e no sabor da tequila, mas não determina sua qualidade, como explica Michel: “Existe uma valorização muito grande das tequilas envelhecidas, como as reposado e añejo, mas isso não significa que as jovens sejam inferiores. Na verdade, muitas das inovações mais interessantes vêm de tequilas envelhecidas. É o caso das chamadas tequilas cristalinas, que mantêm o sabor e aroma característicos de uma tequila maturada, mas com o visual limpo e translúcido das versões não envelhecidas — como a Maestro Dobel Diamante, a primeira tequila cristalina da história. Ela é uma tequila reposado que descansa por sete meses em barris de carvalho do Leste Europeu e depois passa por um processo de filtragem com carvão ativado, que remove a coloração sem comprometer a complexidade sensorial da bebida.” 

“Tequila se bebe com sal e limão” 

MEIO VERDADE: “Essa prática surgiu fora do México e não faz parte da tradição local”, esclarece o embaixador. “No México, a tequila é consumida pura e em pequenos goles, É uma forma muito mais rica de apreciar os aromas e sabores da bebida. E claro, ela também brilha nos coquetéis, não só na margarita, mas em diversas receitas autorais que valorizam sua complexidade”. 

“Tequila causa ressaca mais forte” 

MITO: “A ressaca não está ligada ao tipo de bebida, e sim ao excesso e à qualidade do que se consome”, afirma Michel. “Tequilas de qualidade, com processo limpo costumam ser mais leves nesse sentido. A dica é: escolha bem o que está no seu copo e se mantenha sempre bem hidratado. Isso faz toda diferença no dia seguinte!” 

“A tequila ainda atinge o público jovem” 

VERDADEIRO: Ao contrário do que muitos imaginam, a tequila tem conquistado cada vez mais espaço entre o público jovem e os entusiastas de coquetelaria. Nas redes sociais, bares e festivais, a bebida aparece em alta nas tendências globais, impulsionada por rótulos premium e por uma cultura que valoriza experiências mais autênticas e sofisticadas. “Essa popularidade crescente mostra que a tequila está longe de ser uma bebida datada ou limitada a um perfil específico”, conclui Michel. 

No Brasil, os rótulos da Casa Cuervo são distribuídos com exclusividade pela Aurora Fine Brands, referência em bebidas premium. 

Sobre a Aurora Fine Brands 

Com mais de 75 anos de experiência, a Aurora Fine Brands acredita que sabores únicos criam momentos especiais. A empresa foi fundada em 1921 em Hamburgo, na Alemanha, e hoje é uma das mais consolidadas na importação e distribuição exclusiva de bebidas e alimentos finos no Brasil, para onde a companhia migrou em 1946. 

Sempre conectada a novas tendências, a Aurora Fine Brands descobre e seleciona o que há de melhor na indústria de bebidas e alimentos sofisticados, surpreendendo e ampliando o repertório de escolha dos clientes mais exigentes. Com excelência nos detalhes, se preocupa com cada etapa do processo, para que tudo chegue impecável dá origem ao consumidor final. 

Estruturada em quatro divisões: Alimentos, Confectionery, Destilados & Licores, e Vinhos (divisão também conhecida como Inovini), representa e desenvolve mais de 60 marcas internacionais em seu portfólio, entre elas o snack de arroz Kalassi, conservas Bonduelle, mostardas Maille, geleias St. Dalfour, chocolates Baci Perugina, tequila Jose Cuervo, Licor 43 e, na Inovini, os vinhos Louis Latour (França), Dr Loosen (Alemanha), Golan Heights (Israel), Laurent-Perrier (Champagne/França), Penfolds (Austrália) e Alfa Crux (Argentina) entre outras. 

Reconhecida nacional e internacionalmente, a Aurora Fine Brands é a única empresa da América Latina membro da CEISA (Circle of Specialty Food Importers), e está sob o comando de sua terceira geração, tendo como valores fundamentais o compromisso com a qualidade de atendimento ao cliente, excelência na escolha de produtos, valores éticos, responsabilidade social e consistência ao longo dos anos. 

Aurora Fine Brands 

Instagram: @aurorafinebrands 

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