LE LIS BLANC LANÇA COLEÇÃO ESPECIAL COM VIK MUNIZ E PARCERIA COM ESCOLA VIDIGAL, NO RIO

Apoiada pela Le Lis Blanc, a Escola Vidigal desenvolveu em parceria com a marca uma coleção especial com estampas feitas a partir de desenhos criados por alunos da instituição. As próprias impressões digitais das crianças, com idades entre 5 e 12 anos, foram a base das ilustrações presentes em peças como moletons, bolsas, nécessaires, lenços e t-shirts. Desde 2015, a escola idealizada pelo artista plástico Vik Muniz e pelo fotógrafo Fábio Ghivelder, no Rio de Janeiro, estimula a criatividade por meio de aulas de arte e tecnologia para as crianças da comunidade, localizada na zona sul da cidade.

Liderado pela professora de alfabetização visual Daisy Santos Soares, o projeto batizado Identidade teve como inspiração o trabalho do ilustrador americano Ed Emberley, autor de livros que ensinam as crianças a desenhar.

Em um processo que visa a explorar o descobrimento de características pessoais e traços de suas personalidades, as crianças transmitiram para o papel muito mais do que suas impressões digitais. “A arte pode ser uma ferramenta importante em lugares de conflito. Ali, temos uma oportunidade de identificar na prática as barreiras e os problemas vivenciados na comunidade”, explica Vik, que ganhou projeção internacional com suas obras feitas de materiais inusitados.

Segundo o artista, as transformações são evidentes para os estudantes que passaram a frequentar o local. Eles se tornaram mais participativos graças às aulas de dança, música, teatro, desenho, ioga, meditação e programação, entre outras. “A geografia do Vidigal limita o lazer das crianças. Nas nossas aulas de programação, por exemplo, em vez de apenas se entreterem com jogos eletrônicos elas aprendem a criá-los”, explica Vik.

Sobre a Escola Vidigal
A Escola Vidigal foi aberta em 2015 e, no ano seguinte, foi um dos 15 projetos brasileiros que representaram o País na Bienal de Arquitetura de Veneza. A iniciativa busca incentivar o contato, desde cedo, das crianças da comunidade com a arte e a tecnologia. A ideia principal é ampliar o processo de alfabetização, estimulando o pensamento abstrato, o que inclui, por exemplo, a construção de repertórios de imagens, expressão corporal e expressão emocional.

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