PRESS CREW: POP PRESS

À frente de uma das maiores agências de assessoria de comunicação do país, Lelê Saddi e Fernando Bento são cases de sucesso não só no concorridíssimo mercado nacional como no quesito network. Entre uma brechinha e oura da agenda abarrotada de compromissos dessa tropa, a inVoga se infiltrou e foi descobrir, na fonte, o segredo de sucesso de quem trabalha pelo sucesso dos clientes. Confira!

Ambos já trabalhavam na área, mas como surgiu essa parceria entre vocês?

Então, na verdade, estamos juntos há um tempinho e, agora, só oficializamos, criando a Pop Press. Nós já trabalhávamos na área de marketing e comunicação, ca

da um com os seus negócios, e sempre conversávamos sobre haver um gap no mercado de assessoria que focasse em algo com um posicionamento mais customizado. Uma assessoria boutique, digamos assim. Daí resolvemos experimentar para ver no que dava, testamos com um cliente, dois e, quando estávamos indo para a reunião com o terceiro, percebemos que havia dado certo, já tínhamos uma equipe formada, escritório montado. Essa empresa veio para complementar um trabalho que ambos já fazíamos, mas adicionando o serviço de imprensa e imagem de uma maneira personalizada.

Antes as assessorias eram uma ponte entre o veículo e a marca, mas, hoje, elas precisam atender os clientes de forma mais completa, pensar estratégias, branding. Por que vocês acreditam que essa mudança aconteceu?

Olha, acreditamos que seja muito por conta da internet, porque ela mudou a nossa forma de trabalhar e de estarmos conectados. O cliente de moda tem que estar no Instagram, pensar em campanha online, estratégias digitais, então as assessorias têm que articular um planejamento que seja 360°, senão o trabalho fica incompleto.

“(…)NÓS FAZEMOS ADEQUAÇÕES, ADAPTAÇÕES, DAMOS SUGESTÕES, E ISSO É MUITO DELICADO.”

Vocês fazem muitos trabalhos de assessoria com digitais influencers. Como surgiu essa necessidade de mercado dentro da Pop Press?

(Fernando Bento) Essa é uma demanda que sempre tivemos, e eu trabalho com blogueiras desde o boom delas com o F*Hits, inclusive com a Lelê, que é uma influenciadora. O Brasil tem um mercado bem específico em relação aos outros países, com uma pegada comercial forte, então isso é muito bom pra gente. Hoje trabalhamos com vários perfis de meninas, desde as grandes até às meninas novas que estão começando, mas que possuem relevância.

Quando uma influencer procura por você, o que ela mais anseia, basicamente?

Algumas vêm querendo explorar o lado comercial delas, por uma dificuldade de se profissionalizar na área, e outras têm a necessidade de trabalhar a imagem delas perante o mercado de moda brasileiro. Elas buscam o reconhecimento das marcas nacionais, e nós temos uma cautela extra com essas meninas, porque vamos desenvolver a imagem delas. Por isso nós fazemos adequações, adaptações, damos sugestões, e isso é muito delicado. O ser humano é feito de emoções, e todos nós temos nossas frustrações e expectativas, então vamos direcionando essa pessoa para uma estratégia que consideramos vencedora, mas com muito cuidado.

Como vocês analisam essa questão da comunicação regionalizada? Concordam?

Realmente é uma tendência muito forte, e temos trabalhado muito com essas microinfluencers regionais, porque acreditamos que esse é o momento perfeito para chegar a esses lugares. Temos casos de marcas que precisam aumentar as vendas em estados específicos, então, às vezes, compensa mais apostar em uma menina que tenha relevância na sua região do que trabalhar com uma nacional que não vai atingir o público esperado.

fotos: André Ligeiro

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