Ju Ferraz explica como o movimento Body Positive mudou sua autoestima

Para quem ainda não conhece, o movimento Body Positive nasceu em contraponto à pressão estética estabelecida pela mídia e pelos mercados de moda e beleza. Conforme esclarece a empresária e grande propagadora do movimento, Juliana Ferraz, na prática, o body positive vai muito além “Quando se fala em body positive qual a primeira imagem que vem a sua cabeça? A de uma mulher gorda, né? Pois bem: body positive é isso também. Mas não é só isso. Também é sobre homens. Sobre mulheres que vestem 44. Sobre pessoas de nariz grande. Sobre gente e suas cicatrizes. É gostar da própria imagem do jeito que ela é, assim como deixar de lado padrões e ter um olhar positivo em relação ao corpo dos outros também”, destaca.

Os tempos são outros: grifes de moda já têm levado diversidade às passarelas, com modelos de corpos de todos os tamanhos, e blogueiras e influencers brasileiras abriram debates sobre imagem corporal. “O padrão, hoje, é ser diferente. E as redes sociais são grandes aliadas quando a gente quer encontrar bons exemplos de diversos tipos de body positive”, conta a diretora e RP da Holding Clube.

Há pouco mais de seis meses, a empresária está no processo de auto aceitação, com suporte médico integral. “Nós mulheres estamos submetidas a um padrão esmagador que dita o que devemos vestir, quanto devemos pesar, quão femininas devemos ser. É difícil demais pular da insatisfação que muitas mulheres sentem com seus corpos diretamente para o amor incondicional a eles e seus defeitos”, completa. Algumas pessoas vão simplesmente aterrissar na neutralidade corporal, que é o termo que utilizamos aqui quando você está na metade do caminho.

Segundo a psiquiatra de Ju Ferraz, Malu del Faco, no consultório, as questões de autoestima e autopercepção sempre foram temas principais. “Agora, quem sempre sofreu pela sua imagem pode criar movimentos, reagir publicamente, fato que tem gerado tantas nomeações e revoluções com os corpos”, destaca.
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