CLEO – JUNGLE GIRL

Cleo usando Liebe Lingerie // foto Thiago Brito

A atriz, e agora cantora, herdou dos pais a veia artística dilatada, que pulsa cada vez mais forte, e em seu mais novo projeto – o álbum Jungle Kid, se apropria de mais um talento, até então desconhecido do grande público: a voz poderosa. Representante de uma geração de mulheres protagonistas, seguras de suas opiniões, escolhas e desejos, Cléo é daquelas que se entrega de corpo e alma a cada novo passo dado e, a convite da Liebe Lingerie, esquentou as areias da paradisíaca praia de Canoé, Fortim/CE, onde posou para a nova campanha da marca. Entre um clique e outro e sem melindres, a musa ainda conversou com a inVoga sobre família, música, feminismo e deu um banho de sensualidade e respostas certeiras. Confira!

 

Family first

“Família é a coisa mais importante na minha vida! Ter essas pessoas que eu sei que vão me amar incondicionalmente, vão me apoiar acima de tudo é muito importante. Então, a nossa troca é essa: ‘o que quer que aconteça com você, eu vou estar aqui. Pode confiar em mim. Eu sempre vou querer te ver feliz e vou te dar tudo que posso te dar para que você seja o melhor que puder e conquistar tudo que você quer’. Essa é nossa relação”.

Cleo usando Liebe Lingerie // foto Thiago Brito

Filha de peixe

“A gente se apoia muito. Então, queremos que cada um desenvolva todos os potenciais artísticos – ou não, que cada um tiver, porque entende que, se o outro tá feliz, a gente também vai estar mais feliz. Aprendemos isso em casa e também buscamos agir do mesmo jeito com todo mundo à nossa volta. A competição e a comparação eu acho que são coisas do ser humano e sempre vão existir, dentro da família e também fora dela. Isso é normal e não é algo negativo. Mas não vamos passar um por cima do outro para ganhar. A gente sempre quer ir junto, e temos muito diálogo. Não tem tabu em casa, e se alguém estiver se sentindo mais assim ou mais assado, a gente conversa para que o outro se sinta melhor também. Em casa o amor sempre vence”.

Cleo usando Liebe Lingerie // foto Thiago Brito

Sexy, eu?

“Eu adoro ser considerada assim! Acho que todo mundo gosta de ser considerada sexy, e todos temos isso dentro de nós, porque é inerente ao ser humano. Cada um tem sua própria sensualidade, sexualidade, e acho que é muito natural, faz parte. Isso, para mim, é tão legal quanto ser considerada uma boa atriz ou boa cantora. É um outro lado da minha personalidade que é reconhecido e apreciado, então é positivo”.

O bixinho da música

“A música sempre esteve dentro de mim, e eu escrevo desde os 12 anos. Fui alfabetizada em inglês e português, então sempre me identifiquei muito com a língua inglesa pela capacidade que ela tem de alcançar o mundo inteiro. A sonoridade dela também me atrai. Eu via muito filme americano, ouvia muita música americana ou inglesa, então foi uma língua que ficou muito fluida para mim e, por isso, compor em inglês sempre foi mais fácil. Estou buscando melhorar nas minhas composições em português. A música estava nesse lugar. Eu escrevia, gravava algumas melodias com a voz no celular, porque eu não toco nenhum instrumento. Ficava admirando de longe as pessoas que estavam realizando esse sonho musical na vida delas. Chegou uma hora que o fato de eu não realizar essa grande paixão começou a virar uma frustração. Eu sou contra frustração (risos)! Resolvicolocar para fora e ver qual é que vai ser”.

 

Camaleoa

“Tenho várias facetas e desejos. Me considero uma artista, não apenas uma atriz ou cantora, porque eu também adoro fazer foto, adoro pensar em maneiras de a minha arte virar empreendedorismo. Então, acho que eu sou múltipla. E eu gosto de respeitar e alimentar isso em mim. A minha prioridade sou eu. Eu fazer projetos que eu amo, seja em música, no cinema, televisão, escrevendo, pintando, fotografando ou viajando. Eu quero fazer as coisas que eu amo. O meu trabalho como atriz com certeza é algo que eu amo muito e não quero deixar de fazer. A música também”.

Cleo usando Liebe Lingerie // foto Thiago Brito

Who run the world?

“Para mim, ser mulher, hoje, é bem diferente do que era ser mulher há 10 anos. Tantos diálogos foram iniciados sobre feminismo, hipocrisia, machismo, preconceito e liberdade. São conceitos que estão sendo muito discutidos e, por serem muito discutidos, principalmente nos últimos cinco anos, a gente sempre se questiona se a atitude que estamos tomando é machista, por exemplo. Porque às vezes a gente é machista sem perceber. A cultura do patriarcado foi muito pesada todos esses anos e as coisas foram inseridas nas nossas personalidades sem que a gente percebesse. Para mim, muito pessoalmente, ser mulher hoje em dia é ser feminista. Não estou dizendo que todo mundo deveria ser. Eu acho que o feminismo preza muito pelo respeito, pela igualdade – ninguém é igual ao outro – mas a igualdade de oportunidades, de leis, de políticas públicas. A igualdade de você ser respeitado descendo à rua, sendo mulher, gay, trans, drag ou homem. O feminismo hoje em dia pede tudo isso. Ser mulher hoje é ser feminista”.

edição Vinicius Machado e Victória Costa
texto Taíssa Julião
foto Thiago Brito
agradecimento Liebe Lingerie
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