MULHERES, UNI-VAS!

Estamos vivendo um momento bem difícil para ser mulher, e o problema não é apenas as multitarefas às quais nos submetemos, nem o terrível machismo. Outro ponto é que estamos nos impondo um padrão insano de beleza que nos exige sermos eternamente jovens, magras, altas, de cabelo liso, com a pele perfeita, etc, etc, etc. Ser vaidosa é uma delícia, se cuidar é maravilhoso, mas precisamos descobrir e valorizar a nossa beleza real, essa que define quem somos, que conta a nossa história – muitas vezes difícil -, mas que faz de nós seres únicos. A boa notícia é que algumas marcas, na contramão dessa coisa louca que é querer ser quem não somos, vêm valorizando mulheres que expõem a sua beleza real, algumas que carregam traumas, dores, perdas e transformações.

A Lenita está com uma campanha linda: Se ame, se aceite e se liberte, que contou com o depoimento de oito mulheres que expuseram suas diferenças do tal padrão de beleza e falam como superaram o preconceito dos outros, o próprio, e hoje vivem bem consigo mesmas. Abaixo você confere alguns trechos dessas entrevistas lindas. O conteúdo completo está no Instagram @lenitaoficial. Confere lá, você vai se emocionar e, com certeza, se identificar e se inspirar!

 

Descolorindo o cabelo para colorir a vida

Claudia decidiu aos 40 anos que não pintaria mais seu cabelo, que, por herança genética, é todo branco.”Eu tô me sentindo mais tranquila e me tornei mais vaidosa, porque me olho mais depois que assumi meu cabelo branco. Quando me aceitei ser diferente, me senti mais bonita”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contos de uma careca feliz

Carol teve uma doença autoimune e perdeu todos os pelos do corpo. No começo foi difícil, mas hoje ela afirma: “eu não quero que nasçam de novo”.”Eu era conhecida pela cor e pelo corte do meu cabelo. Quando começou a cair, foi uma perda de identidade. Eu sabia que tinha um motivo para estar passando por isso. Depois, descobri que a minha vocação é cuidar de mulheres, algumas com câncer, e ser careca me aproxima do que elas sentem com a queda de cabelo”.

 

 

 

 

 

 

 

Cicatriz de uma vitória

Dani ostenta uma cicatriz fruto de um câncer que ela venceu.”As pessoas me perguntam por que eu não faço uma plástica para tirar essa cicatriz… Minha cicatriz é o dedo de Deus, é a minha história, minhas marcas… Uma vitória! Quando olho para minha cicatriz fico muito feliz, porque sobrevivi”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcas de uma história

Roberta teve 34% do corpo queimado aos sete anos de idade num acidente que vitimou sua irmã mais nova. Hoje ela é casada há 20 anos e tem uma filha de 18. “Tinha horas que eu me questionava: -nossa! Será que eu só sou isso, a menina queimada? Mesmo dentro desse sofrimento imenso que é o tratamento de queimados– sofrimento da família inteira –, desenvolvi uma capacidade de ver o que vale a pena na vida”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Baixinha e cheia de atitude

Júlia é baixinha, mas resolveu se aceitar.”Sofri muito preconceito no colégio, e isso me incomodava. Acho que as pessoas são muito cruéis. Quis fazer tratamento com hormônios, mas meus pais e os médicos foram contra… Até que chegou um momento em que ou eu aceitava, ou eu aceitava… E eu aceitei”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Gordinha feliz

Vivi sempre foi gordinha e muito, muito feliz.”Não tenho problema com tamanho… Sempre fui aquela linda e bem gordinha. Eu sou muito verdadeira com a minha pessoa. Me acho bonita, me reconheço no espelho e sei exatamente o que fica bem em mim”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Encaracolada sem nóia

Jovelina resolveu assumir seu cabelo afro e se ama.”O bonito, para mim, é ser diferente. Agora tá na moda o cabelo cacheado, todo mundo quer ter”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ruiva, de sardas e com todas as cores

Flávia é ruiva, tem o corpo cheio de sardinhas e adora pegar sol.”Quando eu era criança, as sardas eram sinônimo de que eu tinha pegado sol. Às vezes, eu ficava até de castigo. Outra curiosidade é que sempre ouvi que ruiva de verde ou de determinada cor não pode. Perdi esse preconceito com as cores e, hoje, uso o que eu gosto”.

 

 

 

 

 

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